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27/07/2012

Inquérito conclui: Kelvys não levantou do caixão

Em coletiva hoje(27) pela manhã, o delegado Rogério Moraes, da Dioe (Divisão de Investigações e Operações Especiais), informou que o inquérito policial aberto para apurar as causas da morte do garoto Kelvys Simão dos Santos, de dois anos, que teria levantado do caixão durante o velório em Cotijuba, garante que ele estava morto desde as 19h40 do dia 1o de junho no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci.

O laudo de exumação cadavérico apenas atestou a morte no dia informado, mas em contato com o avô da criança, foi constatada a presença de uma mancha escura na costa de Kelvys. Essa mancha confirma a ausência de batimentos cardíacos. Portanto, no velório, Kelvys já estava realmente morto.

Outro detalhe foi apontado pelo delegado. O fato de Kelvys ter sido transportado por cerca de 4h em um saco cadavérico. "Não é possível alguém sobreviver por tanto tempo em um saco como aquele", afirmou o delegado Rogério Moraes.

Já em relação ao fato dos familiares terem relatado que a criança teria levantado no caixão, o delegado diz que eles não mentiram e sim interpretaram de forma equivocada os sinais vitais do menino.

24/07/2012

SESPA alerta sobre Hepatites Virais

O Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais é lembrado no dia 28 de julho. Para informar a população sobre as formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento dos tipos B e C da doença, profissionais da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estarão neste sábado, 28, a partir das 8 horas, no Terminal Rodoviário de Belém, numa ação educativa para alertar os veranistas sobre esse mal, que na maioria das vezes é silencioso, mas que pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.

Segundo a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Cantão, é importante aproveitar o grande fluxo de pessoas para fazer prevenção, a exemplo do que já vem sendo feito pela Sespa na Operação “Verão da Paz” no interior do Estado, nos finais de semana de julho. “Preferimos sempre estar onde tem muita gente, pois nossa pretensão é acolher os pacientes o mais cedo possível. Com o diagnóstico precoce, podemos orientá-los para evitar a transmissão da doença e encaminhá-los para o tratamento adequado. Dessa forma, o organismo responderá melhor à medicação e esse pessoa terá mais qualidade de vida”, destaca.

Segundo ela, as medidas da Sespa compõem uma série de mudanças em relação à ampliação do diagnóstico das hepatites adotada pelo Ministério da Saúde, dentre elas a aquisição de testes rápidos e exames de biologia molecular, como carga viral e genotipagem. Essa mobilização em torno da doença tem sido feita nos municípios, por meio de treinamentos voltados aos profissionais de saúde da atenção básica e também de convencimento dos gestores municipais a investir mais nessa linha de prevenção.

Em 2010, foram notificados 3.086 casos de hepatites virais em todo o Estado, dos quais 338 de hepatite B e 184 com hepatite C. No ano passado, foram 269 casos do tipo B e 81 do tipo C. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, também informa que até o dia 23 de julho deste ano já foram confirmados, só no Pará, 286 novos casos de hepatite B e outros 47 com hepatite C. Estão em tratamento completo das hepatites virais B e C, com o apoio do Ministério da Saúde, 454 pacientes, dos quais 218 para hepatite B e 236 para hepatite C.

De acordo com Cisalpina, o aumento do número de casos não se deu, necessariamente, pela disseminação dessas infecções, mas sim por conta dos esforços da Coordenação Estadual de Hepatites Virais em melhorar a vigilância epidemiológica ampliando o acesso ao diagnóstico, principalmente através de campanhas de testagem rápidas para hepatites B e C, as quais já ultrapassam o número de 10 mil testes aplicados desde 2011 até agora.

A coordenadora de hepatites também enumera três estratégias que vêm sendo aplicadas pela Sespa a fim de reduzir a prevalência dos tipos mais graves da doença. A primeira delas incentiva o diagnóstico precoce, que deve ser feito pelos municípios, no intuito de diminuir a possibilidade de transmissão viral e a evolução da doença para cirrose e câncer de fígado. O segundo ponto é reduzir a transmissão por outros meios, como a educação sexual e a não utilização do compartilhamento de materiais cortantes, como kit de manicure e lâminas de barbear. “A terceira tática tem sido a crescente integração com a Coordenação de Imunização da Sespa para ampliar a cobertura vacinal contra a hepatite B”, explica Cisalpina.

Transmissão, diagnóstico e tratamento

Segundo Márcia Iasi, médica hepatologista integrante da Coordenação, as hepatites virais podem ser transmitidas através de relação sexual sem o uso de preservativo, o uso compartilhado de agulhas, seringas, navalhas, materiais para manicure e pedicure, aparelho de barbear, por equipamentos não esterilizados em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, colocação de piercing e acupuntura.

A hepatite C pode ser classificada em aguda e crônica e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas. Apenas 6% dos portadores da doença apresentam indícios, como o cansaço e a sensação de estafa. “A maioria só nota que está doente após muitos anos depois da infecção, quando a doença já está em fase avançada”, afirma Iasi. A melhor forma é não compartilhar os mesmos materiais cortantes e invasivos.

Para descobrir se a pessoa tem ou não hepatite C é necessário o teste rápido, que está disponível nas Unidades Básicas de Saúde. O exame utiliza uma pequena quantidade de sangue e o resultado fica pronto em dez minutos. “As pessoas que fazem ou já fizeram parte de algum comportamento ou função de risco ou mesmo aqueles que desejam saber mais sobre a sua saúde, devem fazer o teste”, explica Cisalpina Cantão.

A doença possui tratamento oferecido pelo Estado e as referências para esse tipo de assistência estão na Santa Casa de Misericórdia, Hospital de Clínicas e Hospital Barros Barreto, na capital paraense. A Sespa planeja ainda que o tratamento também seja realizado na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas Parasitárias Especiais (Uredipe), também em Belém.

Sendo o Ministério da Saúde, a taxa de cura gira em torno de 45% dos casos de hepatite B e os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite B pode ser prevenida com a vacina. “Pessoas com até 29 anos de idade que ainda não tomaram as três doses da vacina podem procurar uma Unidade de Saúde”, destaca Cisalpina.

Acima de 29 anos, as três doses da vacina contra a hepatite B também são oferecidas aos seguintes grupos: manicures, usuários de drogas, hemofílicos, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, pacientes que fazem hemodiálise, portadores do vírus da hepatite C e do HIV, bombeiros, policiais e profissionais de saúde.

Com informações da Agência Pará.

Polícia Civil prende mulheres que chefiavam tráfico na Cremação

(FOTO: DIVULGAÇÃO)
Policiais civis da Seccional da Cremação prenderam na noite da última segunda-feira (23), Michelle Cristina Serrão Gonzaga e Maria Rúbia Carneiro Barbosa, acusadas de serem as responsáveis pelo fornecimento de entorpecentes nos bairros da Cremação, Jurunas, Batista Campos, Condor e Guamá. 

Com elas, foram apreendidas 514 petecas de cocaína e 87 tabletes de maconha. A operação foi comandada pelo chefe de Operações da seccional, Rui Fonteles Alves e elas foram presas por volta de 22h30, na passagem São Judas Tadeu, entre as ruas Gaiapós e Lauro Malcher, na Condor. 

A prisão foi resultado de intenso processo investigativo.
“A investigação começou com base em uma denúncia anônima, a partir da qual descobrimos que Maria Rúbia alimentava uma rede de distribuição domiciliar de entorpecentes. Ela é a líder da quadrilha que tem ainda a participação de três motoqueiros que trabalham fazendo a entrega das drogas”, relata o delegado Eliézer Machado.

Ele esclarece que as traficantes eram responsáveis por grande parte do tráfico de drogas nas circunscrições policiais da Cremação, Jurunas, Batista Campos, Condor e Guamá. Mara Rúbia, a líder da quadrilha, já havia sido presa anteriormente por trafico de drogas, homicídio qualificado e formação de quadrilha.

(Inpará com informações da Agência Pará).

Acidentes com animais marinhos lideram ocorrências nas praias de Salinas


Em um só dia o Corpo de Bombeiros atendeu mais de 15 ocorrências de vítimas por acidentes com animais marinhos nas praias de Salinas, nordeste Paraense. O município é um dos mais procurados por veranistas neste período e, segundo estimativas da Polícia Militar, só no último final de semana recebeu cerca de 200 mil visitantes.

Os ferimentos por animais como águas-vivas e caravelas, lideraram o número de ocorrências atendidas pelo serviço no penúltimo final de semana de julho. Desde o início das férias já foram mais de 100 casos, que vitimaram principalmente as crianças.

De acordo com os Bombeiros, o motivo principal para explicar o número alto de acidentes registrados é a falta de consciência dos próprios banhistas, já que as águas-vivas, caravelas e até peixes, como bagres, são atraídos por restos de alimentos que são deixados na praia e, com o movimento das marés, acabam sendo arrastados para o mar.

O comandante do 4º subgrupamento de Bombeiros Militar (4º SGBM), capitão Goés, que coordena os guarda-vidas escalados para garantir a segurança dos banhistas em Salinas, afirma que a ocorrência deste tipo de acidente neste período do ano não é normal. Ele recomenda que os pais mantenham um cuidado redobrado principalmente com as crianças na hora do banho de mar.

O militar recomenda que para evitar esse tipo de acidente, os banhistas devem procurar nadar ou andar bem devagar dentro da água e procurar vestir roupas de banho de cores escuras (visto que alguns tipos de águas-vivas conseguem detectar e desviar de objetos escuros). A maior ocorrência dos acidentes se dá no período da tarde e as partes do corpo mais atingidas costumam ser as pernas, braços, tronco e cabeça. “As crianças são as maiores vítimas, pois por não terem noção do perigo que representam acabam tocando nesses animais”, explica o bombeiro.

As águas-vivas e caravelas são celenterados que se deslocam pela força das correntes marinhas e, quando em contato, mesmo que acidental, com a pele podem provocar queimaduras ou irritações. Segundo Goés, o perigo aumenta já que mesmo quando estão fora da água, lançadas na areia das praias, os tentáculos das águas-vivas e caravelas podem grudar na pele e infligir graves lesões. Os sintomas produzidos variam bastante, e vão desde lesões leves até extrema dor local. 

Bagre
Além das águas-vivas e caravelas, o bagre tem causado um número considerável de acidentes em Salinas. De tamanho pequeno, esses peixes ficam submersos nas lagoas que se formam na areia da praia. Ao caminhar por estes locais, os banhistas podem pisar acidentalmente nos peixes e acabar ganhando um enorme ‘dor de cabeça’, já que essa espécie possui três ferrões (espinhos) serrilhados, venenosos, que liberam uma substância infecciosa que não chega a matar, mas causa efeitos desagradáveis. Um deles é uma forte queimação no local afetado.

O maior número de ocorrências com o bagre acontece logo após o horário de almoço, quando a quantidade de comida deixada na praia aumenta e acaba por atrair os peixes. De acordo com o capitão Goés é preciso ter bastante atenção, e, principalmente, adotar uma postura mais consciente, levando sacolas de lixo junto com as bagagens de praia para fazer a coleta do lixo produzido, especialmente restos orgânicos.

"Em nenhuma hipótese deve-se jogar lixo na água ou na areia da praia", recomenda o Bombeiro. Outra ocorrência que também tem ocupado os soldados do Corpo de Bombeiros são crianças perdidas e pequenos curativos causados também pelo lixo jogado na praia.

Prevenção
Para prevenir-se caso aconteça este tipo de acidente, o capitão Goés recomenda que os veranistas acrescentem em sua bagagem uma vasilha contendo vinagre e água morna, que aliviam a dor no caso de acidentes com estes animais, e também que procurem imediatamente um dos seis postos do Corpo de Bombeiros distribuídos pelas praias de Salinas, e onde estão alocados 60 soldados, entre salva-vidas e resgatistas, neste veraneio. Os órgãos de segurança Pública do Estado também podem ser acionados pelo número 190, do Núcleo Integrado de Operações Policias (NIOP).

Operação
A Operação Verão na Paz envolve mais de 20 mil agentes do Sistema de Segurança Pública do Estado, que reforçam o efetivo nos municípios de Belém, Marudá, Marabá, Castanhal, Tucuruí, Redenção, Salinópolis, Bragança, Abaetetuba e Soure. O esquema de segurança montado para garantir a tranquilidade da população durante o veraneio envolve as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Detran, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e órgãos parceiros das esferas municipal e federal. A mobilização também tem apoio do Grupamento Aéreo e Fluvial e Pro Paz.

Jovem tenta se jogar de torre e deixa milhares sem energia elétrica

Matéria de Gerllany Amorim, 
publicada originalmente no jornal DIÁRIO DO PARÁ

Foram quatro horas e meia de uma delicada negociação na manhã deste domingo (8), até que a exaustão deu por encerrada com sucesso a ação do Corpo de Bombeiros, que tentava convencer um jovem a não se jogar de uma das torres de alta tensão que fica ao longo da Avenida Independência, bairro da Cabanagem em Belém.

O trabalho começou por volta das 7h15 quando os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência. O jovem, Elvis Lee Ferreira Feitosa, 19 anos e ex-soldado do exército brasileiro, ficou por todo esse tempo, sentado no ‘cabo-guarda’ ou ‘para-raio’ da torre de 40 metros de altura onde ameaçava se jogar. Populares contaram que uma desilusão amorosa teria provocado a atitude do rapaz.

Centenas de curiosos se aglomeraram no local e companhia de Transportes de Belém interditou uma das vias, o que deixou o trânsito complicado. De calça comprida, tênis e sem camisa, Elvis colocou a vida em risco por várias vezes lá no alto, girando no cabo e correndo o risco de escorregar. A cada movimento mais perigoso, as pessoas gritavam. Hora ficava pendurado, apoiado apenas pelas mãos e pés, hora retornava e sentava no cabo. Trinta homens em cinco viaturas dos bombeiros foram mobilizados para o resgate sob o comando do Major Helton.

As horas passavam e o sol esquentava. O sargento Corrêa alertou sobre o perigo do aquecimento do cabo. “À medida que o sol esquenta e aquece o cabo, corre o risco de ele acabar perdendo o tato das mãos e escorregar”, disse. Uma viatura foi enviada até o Distrito Industrial onde mora a mãe de Elvis, Miriam Feitosa, mas ela não foi encontrada, pois estaria em Mosqueiro e por isso não presenciou o ocorrido.

Por volta das 10h da manhã, cinco tios do jovem chegaram ao local. O vendedor ambulante de meias, Jaime Santos, cedeu o seu megafone para que o tio Oseias Feitosa tentasse se comunicar com Elvis. “Desce daí, cara, pelo amor de Deus, a gente te ama”(sic), dizia. Segundo o tio, Elvis tem uma personalidade tranquila, o que não condiz com a atitude que ele tomou. “Nunca imaginei que ele faria uma coisa dessas, ele é ‘na dele’, trabalhador”, disse. Segundo Oseias, ultimamente Elvis estaria trabalhando como pintor de obras.

Meire Feitosa, tia de Elvis, também pegou o megafone para tentar convencer o jovem a desistir do que estava tentando fazer. “Tu és tão novo, cara, toda a vida pela frente, te amo tanto, vamos lá pra casa comigo”(sic), dizia Meire bastante emocionada. A prima Anne Feitosa, lembrou Elvis da filha de apenas três anos de idade que esperava por ele em casa.

Foi esse o gancho que usou o cabo Mesquita, da equipe de busca e salvamento do corpo de Bombeiros, que estava escalando a torre junto dos companheiros Soldados Barbosa e Alberto. Por volta das 10h40, Mesquita finalmente ganhou a confiança de Elvis e foi o primeiro a chegar no topo da torre para tentar resgatá-lo. “Eu citei a filha dele para tentar convencê-lo. Depois disso, soltei o meu equipamento e tentei me aproximar, foi quando percebi que ele baixou a cabeça e ia desmaiar. Não duvidei e agarrei o braço dele com as duas mãos”, contou o cabo, assim que pisou no solo.

O momento final do resgate foi sem dúvidas o mais tenso. No momento exato do desmaio de Elvis, o cabo o segurou rapidamente, mas o jovem escorregou e ficou pendurado por apenas um dos braços. O outro soldado subiu para ajudar Mesquita a segurar Elvis que corria o risco de escorregar da mão do bombeiro.
Com Elvis desacordado, vencido pela exaustão, os soldados equiparam Mesquita e o jovem e desceram a torre de rapel. Ao ser chamado de herói pela imprensa, Mesquita preferiu dizer que fez apenas o seu trabalho.

Com o desfecho positivo da operação, o Major Helton informou que Elvis seria entregue aos cuidados da família, mas antes disso passaria pelo procedimento de Anamnese, que consiste na avaliação primária do paciente para verificar sinais vitais, grau de consciência, e se houve fratura ou luxação. Em uma maca do corpo de Bombeiros, Elvis foi conduzido na viatura até um hospital de pronto atendimento.

Sem energia
Por conta do incidente, a rede de energia abastecida pela subestação do Benguí precisou ser desligada. Cerca de 30 mil famílias, dos bairros Cabanagem, Tenoné, Tapanã, Parque Verde, Benguí e parte de Icoaraci ficaram sem energia elérica. Josino Costa, gerente de operações da Rede Celpa contou que os fios de alta tensão da torre possuem 69 mil volts de potência. É impossível sobreviver com descarga elétrica provocada por ele.

Supostos policiais são acusados de agressão

Matéria de Gerllany Amorim, 
publicada originalmente no jornal DIÁRIO DO PARÁ

Por volta das 21h15 de sexta-feira (6), a família da dona de casa Ana Maria Rosário, 37 anos, viveu cerca de meia hora de terror dentro da própria casa, na Rua 01 do bairro Parque Verde em Belém. Segundo ela e vários vizinhos que presenciaram a cena, três homens identificados como Gledson Moraes Carvalho, Aluizio Augusto Ripardo Padilha e Danilo do Nascimento Vieira, chegaram em duas motocicletas gritando palavras de agressão em frente a casa dela, onde os dois filhos de 15 e 16 anos estavam sentados conversando com mais dois amigos também menores de idade. O terceiro filho de Ana Maria, deficiente físico, foi ameaçado de morte junto dela em um dos momentos da agressão.

O esposo de Ana Maria, o aposentado João Rosário, 51 anos, já estava deitado para dormir quando ouviu os gritos que vinham da frente de sua casa. Imaginando que alguém estivesse discutindo com seus filhos, ele levantou-se para ver o que estava acontecendo quando foi rendido pelos homens que se diziam policiais e estavam à paisana. Todos armados com revólveres, os homens colocaram as crianças de costas para a parede da casa e começaram agredi-los com socos, tapas, coronhadas e se não bastasse, também efetuaram disparos contra as crianças mas não acertando nenhum tiro neles. João Rosário foi proibido de se mover pelos agressores que o ameaçavam de morte o tempo todo. O pai assistia a cena de agressão aos filhos sem poder fazer nada. O Adolescente A. S., 15 anos, ficou ferido na cabeça pelas coronhadas.

Enquanto dois dos homens protagonizavam uma verdadeira cena de tortura na frente da casa, o terceiro adentrou a residência de Ana Maria que correu para o quarto a fim de proteger o filho mais velho que é deficiente físico. O que parecia era que os homens simulavam uma operação policial, pois toda hora se ouvia dizeres como “a casa caiu” expressando raiva e muita agressividade. Em pé na porta de um dos quartos da casa, dona Ana Maria recebeu ordem de um dos homens, para ficar parada perto do filho especial pois iria morrer ali. Desesperada, a dona da casa imaginou serem aqueles seus últimos minutos de vida.

“Foi Deus quem nos livrou da morte aqui, eles estavam transtornados, pareciam bêbados ou drogados, sei lá. Há 14 anos eu moro aqui e nunca sequer fui assaltada, agora isso acontece e eu estou desesperada, com muito medo de como vai ser daqui pra frente. Foi o pior dia da nossa vida e o pior é que ninguém porque fizeram isso com a gente”, disse a dona de casa que mesmo no dia seguinte ainda tinha a voz trêmula e os olhos avermelhados por não ter dormido a noite inteira. Nas mãos ela segurava três restos de projéteis que juntou do chão da sala.

A vizinha Janice Rodrigues ficou desesperada quando avistou de sua casa o que acontecia. “Eles vinham aterrorizando o pessoal daqui desde lá da praça do Cordeiro. Estavam atirando pra tudo que é lado. Ouvi dizer que atiraram em um homem pra lá”, disse.

Paulo Ronaldo, vizinho colado da casa onde aconteceu este caso, disse que já estava deitado quando ouviu os disparos. “Eu nunca vi tantos tiros assim. Acho que foram mais de vinte”, afirmou.

Depois de meia hora de terror, os homens perceberam os olhares curiosos dos vizinhos, montaram em suas motos, ordenaram que as crianças corressem e saíram dando tiros na rua. Os vizinhos contaram que em um bar localizado no fim da mesma rua os homens foram contidos pelos freqüentadores do bar. A Polícia Militar foi acionada e os acusados foram presos e conduzidos para a polícia especializada.

Às 6h da manhã de sábado (7), o pai João Rosário, com as crianças foram até a Seccional da Marambaia para registrar o boletim de ocorrência, e em seguida encaminhado para exame de lesão corporal.Procurada pela reportagem do Diário do Pará, a assessoria de comunicação da PM informou que vai abrir processo apuratório sobre os envolvidos.